Lorena Filipim

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O esquecimento.

Já dizia a frase : a ausência causa esquecimento.
No meu caso nem precisa estar ausente, eu esqueço mesmo! Problema sério de memória, totalmente desligada da tomada.. esqueço de colocar o celular pra despertar, perco dinheiro, celular, mais dinheiro... Minha mãe sempre diz:
- Olha bem onde você coloca pra não esquecer[ e eu esqueço].
Está se tornando um problema sério, e pra amenizar esse quadro faço palavras cruzadas, todo mundo ri, diz que é besteira, mas eu gosto.. e apesar de ainda estar no É Fácil meu vocabulário até que tem aumentado , nas siglas da Tabela Periódica eu to manjando bem...
Mas tem a parte boa, tudo que me desagrada vai pro lixo tambem.. se eu não gostei, eu não lembro! Ainda tenho que trabalhar esse lado do que eu devo ou não esquecer.
Este é um assunto amplo, que pode tomar várias diretrizes, mas voltada para o lado da ciência, achei algo falando sobre o esquecimento e sobre como podemos usá-lo a nosso favor.
"Neste estudo, demonstramos que os indivíduos têm a capacidade de aprender a eliminar selectivamente as más recordações da sua memória.
Pensamos ter descoberto os mecanismos neuronais deste fenómeno e esperamos que esta descoberta resulte em novas terapêuticas e novos medicamentos que permitam tratar um certo conjunto de perturbações emocionais", explicou Brendam Depue, um dos co-autores desta investigação que surgiu na revista americana Science.
Segundo os cientistas, esta capacidade de esquecer é um traço positivo na evolução humana. Se os caçadores da idade da pedra, tendo escapado por pouco às garras de um leão quando caçavam um antílope, não se conseguissem esquecer dessa experiência aterradora, teriam deixado de caçar e teriam morrido à fome, exemplificam os investigadores. Os cientistas acrescentaram que não conseguiram determinar quantas sessões de treino seriam necessárias para que um soldado fortemente traumatizado pela guerra, ou uma pessoa vítima de um acidente grave, possa aprender voluntariamente a esquecer as experiências. Este estudo vem de encontro às teses do pai da psicanálise, Sigmund Freud, que no início do século XX criou o conceito de 'memórias reprimidas.

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