Lorena Filipim

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Toda vez que por ai eu escuto,
que um ritmo é melhor que outro,
que uma cultura é melhor que outra,
que uma certa raça é superior a outrem.
Na minha cabeça aguça um pensamento,
que denota todo meu estado insatisfeito.
Este nosso universo é incrível e imenso,
mas o horizonte do humano é pequeno."

autor: i don´t know

* vale tudo pra gostar, só não vale criticar.

sábado, 14 de fevereiro de 2009




IIIIIIIHÁÁÁ.. carnaval chegando. Ai que chato!
[chegasextachegasextachegasexta]

Pra pensar.







Um idoso fez noventa e oito anos
Ele ganhou na loteria e morreu no dia seguinte
É uma mosca no seu Chardonnay
É uma absolvição de morte dois minutos mais tarde
Isso não é irônico? Você não acha?

É como chover no dia do seu casamento
É por conta da casa quando você já pagou
É um bom conselho que você simplesmente rejeitou
E quem iria pensar que ele faz sentido?

Sr. Segurança estava com medo de voar
Ele fez suas malas e deu um beijo de adeus em seus filhos
Ele esperou sua maldita vida inteira para pegar aquele vôo
E enquanto o avião caía ele pensou
"Bem, isso não é legal?"
E isso não é irônico? Você não acha?

Bem, a vida tem uma engraçada maneira
De te atrapalhar quando você pensa que está tudo bem e tudo está dando certo
E a vida tem uma engraçada maneira
De te ajudar quando você pensa que tudo deu errado e tudo explode na sua cara

Um congestionamento quando você já está atrasado
Um sinal de "Não Fume" na sua pausa para o cigarro
É como dez mil colheres quando tudo o que você precisa é de uma faca
É conhecer o homem dos meus sonhos e então conhecer sua linda esposa.
E isso não é irônico? Você não acha?

Um pouco irônico demais...
E, sim, eu realmente acho...

É como chover no dia do seu casamento
É por conta da casa quando você já pagou
É um bom conselho que você simplesmente rejeitou
E quem iria pensar que ele faz sentido?

A vida tem uma engraçada maneira de te atrapalhar
A vida tem uma engraçada, engraçada maneira
De te ajudar, te ajudar

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

cansaaaaaaaaaada...


exausta
moída
fadigada
pedindo pinico.
Assim que tá... porém, happy forever.

obs1: como alguem pode ser happy forever desse jeito né?!.. Bem contraditório. rsrs
obs2: olha essa foto que cut... esse cat é igual ao do meu vizinho, que fica vindo pra minha sacada toda hora.. quero um tbmm !

domingo, 8 de fevereiro de 2009



Vida comum

Minha vida é feita de caminhos comuns.

A rua que me leva não flutua sobre atmosferas que não sejam humanas. Vejo o mundo em sua crueza cotidiana, onde Anas, Marias e Ofélias cruzam avenidas movimentadas, ávidas por tintas para colorir os cabelos.

A padaria da esquina não está iluminada por notícias de milagres. Não há maná no cardápio. O que há é o trigo cotidiano, faminto de fomes e pronto para o prazer da saciedade.Eu olho devagar para cada coisa e descubro uma vida miserável, mas surpreendente. O homem da garapa não se cansa de acreditar na doçura que comercializa. Todos os dias, ao seu modo, ele se esforça para diminuir o amargor da vida. Moe a cana como se moesse a dureza da existência.

Ao lado, bem ao lado, o jornaleiro espera pelos leitores. Oferecerá ao longo do dia a tradução curiosa de um mundo transmudado em palavra. As manchetes gritam as fofocas que amanhã serão esquecidas, substituídas por outras, enquanto os romances em edições populares resguardam a beleza de homens e mulheres que ficaram eternos, mas que ainda são desconhecidos. O príncipe de Maquiavel está empoeirado no canto. Virou plebeu. Perdeu o garbo da edição primorosa. Caiu de posto.

Os morros dos ventos uivantes estão silenciados. As pilhas de revistas semanais gritam demais e não há vento que possa vencê-las. Iracema, a virgem dos lábios de mel está deitada ao lado de Brás Cubas, o defunto que fala. Romantismo e Realismo em expressões tão inexatas de uma mesma época.

Eu continuo...

O ponto de ônibus está cheio. Uma mulher visivelmente abatida está desejosa de voltar para casa. A sacola de embrulhos é uma metáfora da vida. Presa à ponta dos dedos, a vida parece resguardada nos motivos de um papel pardo.

O embrulho da mulher, a mulher do embrulho, tudo me faz crer que o caminho comum é o lugar da poesia. O onibus chegará, mas a casa ainda não. Haverá o processo de passar por outras casas que não são a sua. Enquanto isso, o desejo, este alimento que nos leva adiante será nutrido em porções menores.

Entro no meu prédio. Há um homem feliz por me ver chegar. “O senhor andou sumido!” Ele me disse. “É verdade!” Eu concordei.

Andar sumido é coisa que não consigo resolver. As distâncias do mundo me separam do meu mundo, do homem da garapa, do jornaleiro, do porteiro que me quer bem...O elevador me eleva. Chego ao destino de minha porta. O desejo de entrar é imenso. Recordo-me da mulher e suas sacolas de embrulhos. Outro pensamento me ocorre “Bem que eu poderia ter retirado Brás Cubas daquela banca! Seria uma forma de comemorar o centenário de Machado de Assis. Mas agora não importa. Não o fiz.”Coloco a chave na fechadura. Faço o movimento de abrir. Adentro minha casa. O silêncio de minhas coisas não corresponde aos gritos de minhas causas.

Não estou só. O mundo está dentro de mim.

(FABIO DE MELO)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009




uuuuuuuuuuuuu... quase que não deu, mas deu! E eu aprendi que querer sempre mais é bom[ é bom demaaaaais], mas agradecer pelo que já temos é gracioso, é humilde, vale a pena.. o resto é consequencia.. por isso thanks God!

"...A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."
Foto: da tchurma!
Poema: I don´t know!;p